sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Grupo Tápias

Companhia profissional de dança residente do Espaço Tápias.
Fundado em 1994, o Grupo Tápias desenvolve um trabalho técnico consistente, que proporciona contínuo aprimoramento e superação dos seus integrantes.
A companhia participou dos principais eventos de dança do Brasil, além de importantes turnês e festivais internacionais.

Para maiores informações: info@espacotapias.com



" Plural - Região Sudeste "
Coreógrafo - Giselle Tápias e Flávia Tápias


" Plural - Região Nordeste "
Coreógrafo - Ana Vitória


" Plural - Região Norte "
Coreógrafo - Ricardo Risuenho


" 5 coreógrafos e 1 corpo - 2ª Versão"
"On ne se connait pas encore mai" Coreógrafo - Thomas Lebrun (França)
Intérprete - Flávia Tápias



" 5 coreógrafos e 1 corpo - 2ª Versão "
"Light Piece" Coreógrafo - Paul Coussemente ( Bélgica)
Intérprete - Flávia Tápias



" 5 coreógrafos e 1 corpo "
"Solo" Coreógrafo - Rami Levi ( Israel)
Intérprete - Flávia Tápias



" 5 coreógrafos e 1 corpo "
"Rede" Coreógrafo - Giselle Tápias
Intérprete - Flávia Tápias



" 5 coreógrafos e 1 corpo "
"Semelhante" Coreógrafo - Henrique Rodovalho
Intérprete - Flávia Tápias


" 5 coreógrafos e 1 corpo - 2ª Versão"
"Je m'apelle Flávia Tápias " Coreógrafo - Nicole Sieller ( Suiça)
Intérprete - Flávia Tápias


" 5 coreógrafos e 1 corpo - 2ª Versão"
"Living Room" Coreógrafo - Stéphanie Thiersch (Alemanha)
Intérprete - Flávia Tápias

Grupo Tápias II

Grupo Tápias II
"Anexo"
Por: Renato Mangolin


Após cinco anos de atuação como um núcleo destinado à pesquisa cênica e experimentação da dança contemporânea integrada a outras artes, surge em 2008 o Grupo Tápias II, hoje formado pelos intérpretes Adriana Penatti, Alexandre Bado, Bárbara Lima, Bruna Pina, Stephania Vieira, Isabela Garios, Pedro Miranda e Olga Zedron. A convivência com atores, músicos, artistas plásticos, coreógrafos e bailarinos, trouxe um diferencial para este grupo de artistas talentosos, que se destacou no processo de formação coreográfico, orientado pela Coreógrafa -Bailarina Flávia Tápias.

Grupo Tápias II
"Fala-me de Ti"
Por: Renato Mangolin











Currículo

Flávia Tápias interpreta grande parte do repertório do Grupo Tápias, desde 1998. Sua inclinação para a dança contemporânea a fez buscar cursos de teatro que transformassem a bailarina também em intérprete. Assim, seguiu seu caminho, aprendendo com renomados diretores de teatro, como Silvia Pareja, Alexandre Guimarães, Tuca Morais, Luis Fernando Lobo, Antônio Amâncio Cañaes, Marcio Augusto, Marta Cotrim, entre outros.

Alçando voos maiores, emprestou seu corpo ao coreógrafo brasileiro Henrique Rodovalho e ao israelense Rami Levi. Com dois trabalhos criados especialmente para o seu corpo, Flávia Tápias conquistou reconhecimento nacional e internacional, interpretando os solos nos principais eventos de dança do Brasil, além de importantes mostras internacionais: Festival Lugar à Dança, em Lisboa, Coimbra e Oeiras (Portugal); Internationales Tanzmesse NRW, em Essen e Düsseldorf (Alemanha); Festival Havana Vieja, em Havana (Cuba); Itálica Festival Internacional de Danza, em Tomares e Sevilla (Espanha); Dies de Dança, em Barcelona e Sitges (Espanha); e La Ruée Vers Lart, em Grenoble (França).

Encarando sempre os limites do seu corpo como provisórios, Flávia Tápias buscou incessantemente exercícios cênicos que lhe permitissem a absorção de novos significados. Desse modo, nasceu o projeto 5 coreógrafos e 1 corpo, no qual os coreógrafos Henrique Rodovalho (GO), Giselle Tápias (RJ), Ana Vitória (BA), Rami Levi (Israel) e o diretor de teatro Paulo de Moraes (RJ) criaram solos que desafiaram o corpo da intérprete.

O espetáculo fez sua estreia na primeira edição do evento 4 Movimentos, promovido pelo Centro Cultural Banco do Brasil, em abril de 2005, seguindo longa carreira no Brasil e no exterior.
O sucesso de 5 coreógrafos e 1 corpo repercutiu internacionalmente. Catherine Dunoyer, diretora do Danse à Lille/Les Reperages uma das mais expressivas mostras de dança da Europa , propôs a integração do espetáculo à edição de 2006 do evento, em Lille e Roubaix, na França.

Essa participação resultou em outro convite. A direção do Les Collectif Essone Danse e Danse à Lille propôs a Flávia Tápias um trabalho, por três meses, na França, com cinco coreógrafos desta vez, no entanto, de diferentes nacionalidades. Assim, o belga Pol Coussement, a alemã Stephanie Thiersch, a suíça Nicole Seiler e os franceses Matt Hocquemiller e Thomas Lebrun empregaram suas linguagens contemporâneas em um único corpo, despertando no espectador inquietude e interesse pelo processo de criação, ressaltado pela resistência e capacidade físico-emocional do corpo em evidência.

O resultado dessa residência de criação e difusão
teve estreia em 17 de março de 2007, na Salle Pablo Picasso. Logo após, foi iniciada uma turnê pelos teatros franceses Le Gymnase (Roubaix), Théâtre Brétigny (Brétigny-sur-orge), MPT de Courdimanche (Lês Ulis), Théâtre des 3 Vallées (Palaiseau), Lês Salons du Château (Morsang-sur-Orge), Scéne Nationale dÉvry et de lEssone e Centre Culturel des Portes de lÉssone (Athis-Mons).

Em julho de 2007, Flávia Tápias voltou à França, a convite de Pascale Lombardi, para outra turnê, dessa vez com a primeira versão do espetáculo, a dos coreógrafos brasileiros. O projeto foi sucesso de público e crítica por onde passou, conquistando tanto a plateia especializada, quanto o público em geral.
O êxito da turnê resultou no convite para Flávia Tápias visitar outras cidades, também do sul da França, em julho de 2008.

De volta ao Brasil, 5 coreógrafos e 1 corpo II fez sua estreia nacional na mostra 4 Movimentos, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. Na cidade do Rio de Janeiro, a primeira apresentação do espetáculo foi no SESC Copacabana.

Consagrada como uma intérprete intensa, versátil e imprevisível, Flávia Tápias conseguiu o que queria: ser capaz de levar ao limite o corpo que lhe dá vida.

Depois de tantas conquistas, iniciou uma nova etapa da sua vida: a da criação coreográfica, transpondo ao corpo de outros a linguagem contemporânea que, anteriormente, seu corpo experimentara de tantas formas.

Desse processo, nasceu o Experimenta Núcleo de Artes, hoje Grupo Tápias II, destinado à pesquisa de movimento e à experimentação da dança contemporânea. Formado a partir da convivência de artistas dos mais variados segmentos culturais, o grupo busca examinar estruturas coreográficas e cênicas, a partir da fusão de estilos e elementos próprios de cada segmento, tendo a orientação de Flávia Tápias.

Ao longo dos anos, o grupo vem se dedicando a ensaios e produção de peças de teatro adulto e infantil, agregando textos, técnicas teatrais e dança contemporânea. Realizou dezenas de montagens, criadas a partir das parcerias com diversos artistas, como Fernando Caruso, Miguel Thiré, Matheus Solano, Alexandre Bado, Rafael Queiroga, Thiago Fragoso, entre outros.

De suas obras, destacam-se Kitnet, Roubo no museu, Hábitos, manhas e manias, Doutor, minha filha não para de dançar, Brasis , "Fala-me de ti", Imortais e Anexo que cumpriram temporadas de sucesso em inúmeros teatros e eventos.

Convidada a construir uma obra com linguagem contemporânea para interpretação das bailarinas do corpo de balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Flávia Tápias desenvolveu o espetáculo RG 123-4, apresentado no evento 4 Movimentos, do Centro Cultural Banco do Brasil, em 2007.

Em 2007 e 2008 Flávia aceitou o desafio de coreografar além de interpretar parte do espetáculo Plural, projeto onde cabia a ela coreografar uma parte do Brasil ficando assim responsável junto com Giselle Tápias pela retratação da Região Suldeste onde foi nascida e criada. Esse espetáculo circulou pelo Brasil e foi convidado para se apresentar em outubro de 2008 na comemoração de 25 anos do Dansa a Lille, tendo ótima repercursão.

Por seu crescente prestígio juntos aos franceses, a artista recebeu o convite para nova residência em Paris, junto com o músico Serge Adame no Théâtre de lAgora, em março de 2009, para o festival SIENA - FRANÇA . Aproveitou a sua estada para falar da solidão do exílio, mesmo que voluntário e temporário, através do seu primeiro espetáculo como criadora intérprete de dança contemporânea chamado, Na véspera de não partir nunca. Com esse trabalho participou também do Festival SIENA BELO HORIZONTE Brasil, em junho de 2009 e do Festival OFF de Avignon em uma temporada de 8 a 26 de julho no Teatro Alizé, fazendo uma parceria do Grupo Tápias/Br com a Cia Quoi de Neuf Docteur/Fr.

Em junho de 2009 Flávia foi convidada para fazer uma turnê com o espetáculo 5 coreógrafos e um corpo na Repúbica Checa no Festival TANEC PRAHA, onde além de se apresentar em 7 cidades ministrou oficina.

Em outubro de 2009 Flávia participou de uma residência no Rio de Janeiro , para a montagem de Sua Idéia de ser com o coreógrafo Francês Thomas Lebrun em homenagem ao ano da França no Brasil.

Esse trabalho será apresentado em Robeaux no Dança Lille em Abril de 2010 junto com o solo On ne ce connait pas encore mai... montado especialmente para ela pelo mesmo em um projeto anterior.
Há 10 anos, Flávia Tápias ministra aulas regulares de dança contemporânea e fundamentos da dança. Iniciou sua carreira de docente na Academia Giselle Tápias, prosseguindo-a no Espaço Café Cultural.

Também atua em cursos livres no Brasil, na Espanha, na França e em Cuba. E, há 5 anos, dá aulas de dança contemporânea no Engenho das Artes, um projeto de inclusão e capacitação destinado a jovens das comunidades Morro da Formiga e Morro Santa Marta. Sua próxima oficina acontecera em abril de 2010 na cidade de Cretone ITALIA.

Em abril de 2009, Flávia Tápias foi a primeira aluna da Faculdade Angel Viana a concluir o curso de dança por aproveitamento de competência.